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Bingo versão Wes Anderson

25 Maio

 

por Bárbara Bom Angelo

Lembram daqueles bingos feitos especialmente para a Copa do Mundo de 2010 que vinham com frases do Galvão Bueno, Arnaldo César Coelho…? Pois é, acabei de encontrar uma cartela especial para filmes do Wes Anderson – que já apareceu por aqui nesta semana por conta da exibição em Cannes do seu novo longa, Moonrise Kingdom.

E o melhor de tudo é que dá para você fazer várias versões dessa tabela aí de cima com outras constantes e marcantes características das histórias de Anderson. É só clicar aqui.

Os melhores filmes de todos os tempos em citações

5 Jan

por Natália Albertoni

O “blogfólio” I should really get out more é uma fonte divertidíssima de ilustrações, pôsters, infográficos dos temas mais variados. Cria do ilustrador Wayne Dorrington, o endereço funciona como uma revista digital para “compartilhar frustrações criativas e alguma arte”, na própria definição do autor. Também designer,  ele trabalha na Beyond, em Londres, com clientes super bacanas como Google, Sony, Ebay e Paypal.

Top 50 Highest Grossing Movies of All Time é uma colorida seleção dos 50 filmes com as melhores bilheterias de todos os tempos, como o título sugere. A graça foi usar citações marcantes de cada uma das produções, ajustando o tamanho das mesmas com os números do IMDB.  É só clicar para ficar giga.

 

Os filmes mais lindos dos últimos tempos

2 Nov

 

por Bárbara Bom Angelo

Coisa linda de viver o filme Submarine, do diretor Richard Ayoade. Contar a história aqui vai fazer parecer ser mais um filme de paixonite adolescente. Bom, é e não é. O primeiro beijo, a primeira vez, o término do primeiro namoro. Tudo isso está lá. A diferença é que essas coisas acontecem com Oliver Tate – um garoto de dezesseis anos que tem um pai depressivo, uma mãe que resolve ter um caso com o antigo namorado que agora é um místico mequetrefe e que tem um gosto adorável por colocar fogo nas coisas.

Se isso ainda não te convenceu a assistir, a trilha sonora vai. Ela foi toda composta por Alex Turner, do Arctic Monkeys e posso dizer que no mínimo é sensacional. Veja e ouça. No regrets.

Apesar de ter sido lançado lá fora em 2010, ele ainda não entrou em circuito por aqui. A sua chance é assistir na Mostra Internacional de Cinema de São Paulo ou caçar algum link pela internet, que foi o que eu fiz.

A última sessão é na quinta-feira (3):

15h50 – Museu da Imagem e do Som
Avenida Europa, 158, Jd. Europa / CEP.: 01449-000 / TEL: (11) 2117-4777.

 

E o outro filme bonito pra caramba é o argentino Medianeras, de Gustavo Taretto. Vou resumir assim: a arquitetura esquizofrênica das cidades, misturada ao estresse pós-crise econômica, está nos sufocando. Tanto que vivemos por aí no mundo virtual e demoramos a enxergar coisas que estão ali no quarteirão.

Para assistir é só ir ao Reserva Cultural ou ao Playarte Lumière, aqui em São Paulo.

Os filtros do Instagram na vida real

12 Out


Clique para ampliar.

#12 Moleskines dos outros

1 Set

por Natália Albertoni

Quando pequeno Paulo Leierer sonhava em ser presidente do Brasil. A vida tomou rumo diferente e, ao invés de um país, ele agora comanda câmeras e seu pequeno negócio. Ao lado de quatro amigos criou a produtora Toca dos Filmes, uma ficada de carnaval que terminou em namoro, na sua própria definição.

Se precisasse sintetizar em uma palavra o que significa fazer cinema por aqui, escolheria “frustrante”. Apesar do pessimismo em torno das políticas cinematográficas e das dificuldades herdadas da profissão, vai muito bem, obrigada. Dirigiu filmes de campanhas publicitárias como a do patrocínio da Topper para o Rugby, videoclipes, pilotos para TV, além de dois curtas, sendo que um deles, O Dia M, foi premiado no Hollywood Brazilan Film Festival.

No seu Moleskine, esconde apenas textos, ideias de roteiros, cenas ou diálogos. Não mostraria suas palavras soltas para qualquer um. Mas com muito bom humor, ele topou abrir uma exceção, suas páginas, a cabeça. Dá uma olhada.

Como explicaria o seu trabalho para sua mãe? Putz, já tentei várias vezes. Dirigir um filme é semelhante a ser um técnico de futebol. Você escala o time (forma a equipe), analisa o jogo (o roteiro), monta uma tática (pensa na direção da câmera e dos atores), administra pessoas (egos) e negocia com o cartola (o produtor). Você não entra em campo, mas explica como e porque o time tem que jogar daquela maneira e o filme ser rodado daquele jeito. Precisa ter tudo sob controle e, ao mesmo tempo prever o imprevisto, estar aberto para ele. No final, se o resultado for positivo, o time jogou bem. Se for negativo, o técnico vai pro olho da rua. Acho que essa explicação não daria tão certo porque minha mãe nada entende de futebol, mas o espírito é esse.

Qual é o seu lugar preferido no mundo que você conhece? São dois. O meu quarto é o segundo lugar onde me sinto melhor, perdendo apenas para o set de filmagem.

Que história é essa de cover do Tim Maia? Você tem uma banda? Não! Isso é apenas uma piada porque sou o anti-Tim Maia. Magro, branquelo, desafinado e com o gingado do Clint Eastwood.

Quando você comprou seu primeiro Moleskine? Ganhei de aniversário. Nunca comprei porque achava muito caro prum “caderninho da moda”. Mas hoje em dia eles se tornaram necessários.

O que tem nos seus caderninhos? Ideias de roteiros, cenas ou diálogos. Só textos. Na maioria das vezes tento escrever uma ordem de cenas. Uma ideia surge de forma muito caótica e eu uso o Moleskine para tentar esquematizar, desmembrar e questioná-la.

Você é sócio de uma produtora de filmes. Como isso aconteceu? Foi meio por acidente. A gente abriu a produtora basicamente para emitir as notas fiscais dos freelas que estávamos fazendo. A coisa foi crescendo, fomos fazendo alguns trabalhos para alguns clientes, até oficializarmos. Foi uma ficada acidental e despretensiosa de carnaval que terminou em namoro.

Como é trabalhar com cinema no Brasil? Em uma palavra: frustrante. A política vence as ideias e, para quem quer trabalhar com a segunda, é um golpe duro. Por isso que tenho tentado abrir o leque um pouco mais, e trabalhar também com séries de TV e filmes publicitários.

Qual é o seu filme preferido? Paris, Texas [Wim Wenders].

Qual diretor o inspira? O meu negócio hoje é o humor. Gosto muito de como o Judd Apatow  traz assuntos relevantes e universais de forma engraçada, do cinismo dos Irmãos Coen, do nonsense do Monty Python, da neurose do Woody Allen, da mesquinhez do Larry David e do desconforto do Ricky Gervais. Tenho achado os filmes muito bunda mole. Hoje tenho muito mais tesão em séries do que em filmes.Tenho gostado muito de Seinfeld, The Office, The West Wing, Californication, Breaking Bad, House, Mad Men e Studio 60.

Qual é a trilha sonora da sua vida? Ultimamente tenho ouvido Bon Iver, Neil Young, Bob Dylan, Dinosaur Jr., Thurston Moore, Bill Callahan e Wilco, além dos clássicos Beatles, Stones, Velvet Underground, Janis Joplin. Vario, mas não sou eclético.

Qual é o projeto mais ambicioso impresso no seu moleskine? Já saiu do papel? Já sim. Rodamos três pilotos de série de TV que saíram dele! Um deu em nada, outro foi negociado e um está em finalização.

Você já fez dois curtas, entre eles O Dia M, que foi exibido em festivais internacionais, incluindo o Hollywood Brazilian Film Festival. Imaginava isso acontecendo na sua vida? A resposta é bem pretensiosa, mas sim. Quando você está fazendo um filme, quer que ele seja exibido no maior número de lugares possíveis. Evidente que a cada festival que o filme entrava era uma surpresa mais do que bem-vinda, mas gostaria que tivesse entrado em mais festivais ainda. Agora, se você me pergunta se eu imaginava isso quando era criança, eu não imaginava. Eu queria é ser presidente do Brasil.

Pretende fazer um longa? Sim, mas não agora. Agora eu não tenho dinheiro, contatos, nome, tempo e talento. Terei que esperar mais uma ou duas copas do mundo.

Se sua vida fosse um filme como seria a primeira cena? Se eu tivesse me tornado realmente presidente, poderia ser uma plano-sequência rebuscado, como no começo de O Jogador [Robert Altman], A Marca da Maldade [Orson Welles], Boogie Nights [Paul Anderson] mas como minha vida é ordinária demais pra isso, pode ser um começo de filme tipo o Anniel Hall [Woody Allen], que resume nossa existência em duas piadas.

Teste para cinéfilos: a última cena

19 Jul

por Bárbara Bom Angelo

Você é daqueles que reconhece um filme só de bater o olho em uma única cena? Então o blog The Final Image será um prato cheio para treinar esta habilidade. Lá você encontra uma compilação bacanérrima do último frame de produções emblemáticas. As imagens estão devidamente identificadas no site, mas que tal testar o seu grau de cinefilia por aqui? As respostas estão no final do post.

Tirei a ideia daqui.

1. Casablanca (1942), Michael Curtiz
2. Platoon (1986), Oliver Stone
3. Blue Valentine (2010), Derek Cianfrance
4. Encontro e Desencontros (2003), Sofia Coppola
5. O Encouraçado Potemkin (1925), Sergei Eisenstein
6. Taxi Driver (1976), Martin Scorsese
7. Splash – Uma sereia em minha vida (1984), Ron Howard
8. A Vida é Bela (1997), Roberto Benigni
9. Quase Famosos (2000), Cameron Crowe
10. Antes do Amanhecer (1995), Richard Linklater

Fotos animadas dos clássicos

5 Jul

A Clockwork Orange (1971)
“Viddy well, little brother. Viddy well.”

por Natália Albertoni

Desde que precisava subir na pontas dos pés para me olhar no espelho, ouço que tenho ótima memória fotográfica. Isso garantia que eu confundisse datas específicas de eventos históricos, mas visualizasse a posição dos mapas da página 32 do livro de Geografia, a ordem em que apareciam as fotografias de um álbum, um caminho tortuoso que havia percorrido uma única vez e por aí vai.

Com filmes não seria diferente. Às vezes não lembro o nome do filme (principalmente as versões renomeadas estranhamente em português), do diretor, nem mesmo dos atores. Mas frases soltas e emblemáticas trocadas entre personagens pululam na minha mente, assim como algumas sequências muito bonitas ou aquelas um tanto perturbadoras.

Recordo as cores predominantes do longa, de como a câmera oprimia o protagonista, se os diálogos pareciam reais, mas também de detalhes como uma máquina de escrever vermelha jogada ao fundo de um escritório, o cardápio de um jantar em família, ou a música que o mocinho gravou para a mocinha em um CD.  São essas as imagens que ficam expostas na galeria da minha memória.

Talvez por isso tenha me identificado tanto com o Tumblr If we don’t, remember me, que reúne gifs de cenas-chave de clássicos do cinema e de brinde, frases enigmáticas ou reveladoras de cenas famosas, outras nem tanto.

8½ (1963)
“Why do you smile that way? l never know if you’re judging me, absolving me or mocking me.”

The Truman Show (1998)
“I am the creator of a television show that gives hope and joy and inspiration to millions. … Then who am I? … You’re the star.”

Full Metal Jacket (1987)
“I am… in a world… of shit.”

Shining (1980)
“Hi, Lloyd. Little slow tonight, isn’t it?”

Vai dar uma olhada. Mas cuidado, é viciante!

Os filmes de Sofia, Gondry, Fincher…

5 Jul



por Bárbara Bom Angelo

De mês em mês, Kees van Dijkhuizen escolhe um cineasta bacana e faz um apanhado mais bacana ainda de sua obra – é a websérie [the films of]. É gente como Sofia Copolla, Danny Boyle, David Fincher, Wes Anderson, Baz Luhrmann e Michel Gondry – que é o centro do sexto e mais recente capítulo publicado há 10 dias.

E ele também é o responsável pela the Cinema series, que consiste em “resumos” dos melhores filmes do ano. O de 2010 está lindo, com uma trilha sonora incrível. Este vídeo está no final do post e vale a pena ler aqui uma entrevista com o criador explicando o processo de produção desses trabalhos.

Dia 29 de julho tem episódio novo do [the films of]. Stay tuned.











Filmes em partes

10 Maio

Trabalho lindo da neozelandesa Emma Butler. E para quem quiser, os pôsteres estão à venda aqui.