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Arquivo | Outubro, 2009
Quando apareceu um moço
30 Outpor Natália Albertoni
As minhas longas tardes na redação são recheadas de bolos de chocolate, bolachas e balas gostosinhas trazidas por um e outro que tem disposição de subir a Heitor Penteado e se aventurar a caça de guloseimas da padaria Leticia.
Entre uma mordida impensada e outra palavra dedilhada que aparece na tela para complementar meus textos, tranquilizo a mente a ouvir melodias disponíveis nos vastos bancos digitais de canções, Grooveshark e You Tube.
Todos os dias escolho um cantor, intérprete, compositor que obrigo a revisitar meus ouvidos repetidamente. Na maioria das vezes insisto em uma única música. Hoje é o dia de “Devolve, Moço”, de Ana Cañas, receber minhas inúmeras visitações.
Já perdi a conta de quantas vezes apertei o play enquanto sonho acordada com a areia a brincar de fazer cócegas nos meus pés e a água salgada a endurecer meus finos fios de cabelo neste feriado. Se quiser viaje comigo…
Devolve, Moço
Ana Cañas
Existe aqui uma mulher
Uma bruxa, uma princesa,uma diva
Que beleza
Escolha o que quiser
Mas ande logo
Vá depressa
Nem se atreva a pensar muito
O meu universo ainda despreza
Quem não sabe o que quer
Meu coração eu pus no bolso
Mas apareceu um moço que tirou ele dali
Não, isso não é engraçado
Um coração assim roubado
Bate muito acelerado
Devolve, moço
Devolve, moço
O meu coração pro bolso
Acreditando em coisas impossíveis
29 Out
por Bárbara Bom Angelo
A semana parece estar se preparando para uma maratona. Anda correndo por aí fora do meu controle. Está num pique tão acelerado que algumas coisas estão sendo deixadas para atrás, como, por exemplo, escrever coisas que apenas me fazem bem, não têm propósito nenhum. E assim, este blog fica um pouco vazio. E enquanto as coisas não entram nos eixos novamente, deixo aqui esse trecho de Alice Através do Espelho, que sempre me acalma e me leva para lugares distantes, mesmo sem sair da cadeira.
This is It – A ressureição de uma estrela decadente
28 Outpor Natália Albertoni
Ontem fui enviada ao Kinoplex a pedido do meu chefinho, André Forastieri, para assistir a pre-estreia de This is It. O documentário dirigido por Kenny Ortega foi criado a partir de mais de 100 horas de filmagens de bastidores dos últimos ensaios do rei do pop para a turnê homônima de 50 shows que seria apresentada em Londres, no final de julho. Hoje o filme está disponível em mais de 200 salas pelo Brasil.
Ele pediu que eu buscasse algo diferente, que fugisse do óbvio, talvez uma correlação com algum outro filme. O resultado, que você pode ler aqui na íntegra, talvez não seja o exatamente o que foi pedido, mas é o efeito do meu mergulho nas canções e universo – transmitidos pelo longa – do popstar mais famoso do planeta.
Encaixando as sensações que tive ao fim da sessão, monto agora um quebra-cabeça pessoal em que misturo admiração, pena, surpresa, vontade.
Vontade de ter sido gente grande no tempo que ele veio ao Brasil para conseguir assistir de pertinho suas performances. Vontade de que o tempo de seu corpo maltratado e decadente tivesse dado mais tempo para ele mesmo e para nós. Vontade de uma despedida a altura de sua grandeza. Um espetáculo do menino-homem ainda em vida.
***
Para conferir horários e espaços que exibem This is It clique aqui.
Amor de estátua
27 Out
por Bárbara Bom Angelo
Essas e outras imagens no blog de Raven Smith – fotógrafo que interage de forma inesperada e bem humorada com todas as coisas que estão ao seu redor.
Bárbara Bom Angelo
Natália Albertoni
Verdades particulares de um caderno sem linhas 